Empresas defendem uso de sacolas plásticas
Matéria de minha autoria, publicada
no mês de novembro de 2011 no site do Jornal
Ipanema.
Link direto: http://www.jornalipanema.com.br/novo/Economia/EMPRESAS+DEFENDEM+USO+DE+SACOLAS+OXIBIODEGRADAVEIS.html (off-line)
Link direto: http://www.jornalipanema.com.br/novo/Economia/EMPRESAS+DEFENDEM+USO+DE+SACOLAS+OXIBIODEGRADAVEIS.html (off-line)
Muitas
vezes a palavra bioplástico é usada inadequadamente, para designar
plásticos biodegradáveis baseados em petróleo, por exemplo. Segundo a empresa
RES Brasil, nem todo plástico feito de materiais naturais são necessariamente
biodegradáveis.
Já as sacolas oxibiodegradáveis, com d2w, questionadas por ambientalistas, biodegradam em qualquer ambiente onde exista oxigênio e microorganismos. De acordo com Eduardo Van Roost, diretor da RES Brasil, a degradação da oxibiodegradável é acelerada por luz e calor, além de não gera gás metano. “O propósito dos plásticos biodegradáveis d2w é degradar e biodegradar mais rápido que os plásticos indevidamente jogados no meio ambiente, onde ficam abandonados e jamais serão reciclados”, afirma ele.
De acordo com Fernando Figueiredo, engenheiro ambiental da empresa Sigma, que é especializada em gestão ambiental de resíduos, a tecnologia oxibiodegradável com d2w é fabricada pela empresa Symphony da Inglaterra e distribuída no Brasil pela RES Brasil para mais de 300 fabricantes de embalagens no país todo. O engenheiro fala que “esta tecnologia está presente em mais de 90 países do mundo, especialmente nos mais desenvolvidos. Todos os testes de compostagem e ecotoxicidades já foram realizados na Europa, Estados Unidos, Japão. Foram também desenvolvidos no Brasil, seguindo as mesmas normas técnicas utilizadas na Europa e Estados Unidos. Comprovamos para as condições do Brasil o mesmo que já foi estudado e testado pelo resto do mundo”.
Figueiredo ainda fala que todos os tipos de embalagens plásticas, inclusive as embalagens de produtos, acabam em seu fim poluindo o meio ambiente. Mesmo que se diminua o uso de sacolas plásticas, ainda há problemas. “As demais embalagens, e o que vai ser usado como substituto no caso, tirando as oxibiodegradáveis, são ambientalmente muito piores do que as sacolas convencionais, a começar pelas “ecobags” que para serem ambientalmente corretas teriam de ir e vir mais de 150 vezes, o que não acontece. Se acontecesse teriam de ser higienizadas diversas vezes, gastando água, sabão e poluindo o meio ambiente muito mais. Em seu descarte levam mais tempo para sumir que as convencionais”, salienta o engenheiro. Ele ainda chama a atenção para o caso do descarte indevido de sacolas plásticas no meio ambiente, “nós não as tratamos como deveríamos, ou seja, como matérias primas para outros fins e usos, e por uma grande falta de conhecimento, fazemos delas agentes poluidores”, constata.
Ele diz que um material que se decompõe rápido, e que pode ser a solução para diminuir a poluição, além de ser ecológico, é mesmo a oxibiodegradável com d2w. “Hoje é a melhor alternativa para substituir as convencionais, pois não poluí e se decompõe em cerca de 24 meses, mesmo se cair ou for jogada por descaso no meio ambiente. Para a reciclagem não causam qualquer transtorno”, explica o engenheiro. A utilização de caixas de papelão para acomodar compras, segundo ele, acaba sendo 10 vezes pior do que com o uso de sacolas convencionais.
Sobre o aditivos e plásticos d2w, a RES Brasil afirma que esses tipos de materiais foram “testados em centros de pesquisas, laboratórios e universidades nacionais e internacionais, sendo aprovados nos quesitos de degradabilidade, biodegradabilidade e não ecotoxicidade. Possuem também aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e podem ser usados na produção de embalagens para alimentos, medicamentos e cosméticos. E são coerentes com os princípios da redução, reutilização e reciclagem”.
O plástico oxibiodegradável é um dos principais tipos de plástico considerados biodegradáveis, segundo a Indústria de Bioplásticos.
Critérios para o plástico ser considerado compostável, segundo a Indústria de Bioplásticos:
· Desintegração: habilidade de se fragmentar em partes não distinguíveis após peneiração e suportar bioassimilação/crescimento microbiano.
· Biodegradação Inerente: Conversão de 60% do carbono em CO2 e 90% em um período de 180 dias.
· Segurança: Ausência de evidências de ecotoxicidade no composto pronto; o solo suporta crescimento vegetal.
· Toxicidade: Concentrações de metais pesados são menores que 50% dos valores previstos pela legislação, nas adições de solo.
Graziele Lima (AgênciaJor/Uniso)
Já as sacolas oxibiodegradáveis, com d2w, questionadas por ambientalistas, biodegradam em qualquer ambiente onde exista oxigênio e microorganismos. De acordo com Eduardo Van Roost, diretor da RES Brasil, a degradação da oxibiodegradável é acelerada por luz e calor, além de não gera gás metano. “O propósito dos plásticos biodegradáveis d2w é degradar e biodegradar mais rápido que os plásticos indevidamente jogados no meio ambiente, onde ficam abandonados e jamais serão reciclados”, afirma ele.
De acordo com Fernando Figueiredo, engenheiro ambiental da empresa Sigma, que é especializada em gestão ambiental de resíduos, a tecnologia oxibiodegradável com d2w é fabricada pela empresa Symphony da Inglaterra e distribuída no Brasil pela RES Brasil para mais de 300 fabricantes de embalagens no país todo. O engenheiro fala que “esta tecnologia está presente em mais de 90 países do mundo, especialmente nos mais desenvolvidos. Todos os testes de compostagem e ecotoxicidades já foram realizados na Europa, Estados Unidos, Japão. Foram também desenvolvidos no Brasil, seguindo as mesmas normas técnicas utilizadas na Europa e Estados Unidos. Comprovamos para as condições do Brasil o mesmo que já foi estudado e testado pelo resto do mundo”.
Figueiredo ainda fala que todos os tipos de embalagens plásticas, inclusive as embalagens de produtos, acabam em seu fim poluindo o meio ambiente. Mesmo que se diminua o uso de sacolas plásticas, ainda há problemas. “As demais embalagens, e o que vai ser usado como substituto no caso, tirando as oxibiodegradáveis, são ambientalmente muito piores do que as sacolas convencionais, a começar pelas “ecobags” que para serem ambientalmente corretas teriam de ir e vir mais de 150 vezes, o que não acontece. Se acontecesse teriam de ser higienizadas diversas vezes, gastando água, sabão e poluindo o meio ambiente muito mais. Em seu descarte levam mais tempo para sumir que as convencionais”, salienta o engenheiro. Ele ainda chama a atenção para o caso do descarte indevido de sacolas plásticas no meio ambiente, “nós não as tratamos como deveríamos, ou seja, como matérias primas para outros fins e usos, e por uma grande falta de conhecimento, fazemos delas agentes poluidores”, constata.
Ele diz que um material que se decompõe rápido, e que pode ser a solução para diminuir a poluição, além de ser ecológico, é mesmo a oxibiodegradável com d2w. “Hoje é a melhor alternativa para substituir as convencionais, pois não poluí e se decompõe em cerca de 24 meses, mesmo se cair ou for jogada por descaso no meio ambiente. Para a reciclagem não causam qualquer transtorno”, explica o engenheiro. A utilização de caixas de papelão para acomodar compras, segundo ele, acaba sendo 10 vezes pior do que com o uso de sacolas convencionais.
Sobre o aditivos e plásticos d2w, a RES Brasil afirma que esses tipos de materiais foram “testados em centros de pesquisas, laboratórios e universidades nacionais e internacionais, sendo aprovados nos quesitos de degradabilidade, biodegradabilidade e não ecotoxicidade. Possuem também aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e podem ser usados na produção de embalagens para alimentos, medicamentos e cosméticos. E são coerentes com os princípios da redução, reutilização e reciclagem”.
O plástico oxibiodegradável é um dos principais tipos de plástico considerados biodegradáveis, segundo a Indústria de Bioplásticos.
Critérios para o plástico ser considerado compostável, segundo a Indústria de Bioplásticos:
· Desintegração: habilidade de se fragmentar em partes não distinguíveis após peneiração e suportar bioassimilação/crescimento microbiano.
· Biodegradação Inerente: Conversão de 60% do carbono em CO2 e 90% em um período de 180 dias.
· Segurança: Ausência de evidências de ecotoxicidade no composto pronto; o solo suporta crescimento vegetal.
· Toxicidade: Concentrações de metais pesados são menores que 50% dos valores previstos pela legislação, nas adições de solo.
Graziele Lima (AgênciaJor/Uniso)